ARTE DE CAPA: Letícia Portela, equipe Paramore Brasil

Hayley publicou nos stories um trecho da matéria “Who’s next to be Woman’d?“, do blog Shit You Should Care About, do Substack, que fala sobre “o momento em que toda a internet decide parar, coletivamente, de gostar de uma mulher“.

O texto reflete sobre um comentário recente feito no TikTok, que dizia esperar pelo dia em que todos decidissem odiar Sabrina Carpenter, baseando-se em um artigo da escritora Rayne Fisher-Quann, que criou um nome para o fenômeno que ocorre quando uma mulher começa a receber hate em massa.

Confira a tradução:

“Isso aponta para um fenômeno cultural da internet em larga escala, que a escritora Rayne Fisher-Quann recentemente descreveu como o processo de ser “emulherada”, que ela descreve como “a deprimente inevitabilidade” de celebridades femininas serem descartadas como plástico – jogadas de lado em um ciclo que vive à procura da próxima ‘novidade quente’, dentro de um rápido, cruel ciclo que geralmente segue os estágios a seguir:

1. Adoração – “meu deus, a novidade quente, que sexy, divertido e legal, estou obcecado!!”
2. Idolatria – “não, sério, ela é icônica”
3. Superexposição – “sei lá, estou meio que cansado dela, honestamente, ela é um pouco a garota ‘me escolhe’, você não acha?”
4. Descarte – “estou realmente cansado dela e nunca gostei das coisas dela, de qualquer forma”
5. Potencial redenção – por meio de um documentário ou de algo mais sério que explique tudo e pinte essas celebridades de uma forma diferente, as pessoas decidem se ela ainda é gostosa ou não.

Isso empurra mulheres mais ainda dentro dessa máquina que as obriga a parecerem perfeitas nas telinhas/palco […]”

Paramore Brasil
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