Após a saída do baixista Jeremy Davis do Paramore, em dezembro do ano passado, a banda, formada agora por Hayley Williams e Taylor York, antecipou um processo judicial contra ele, no tribunal de Chancery, em Nashville, como forma de se prevenir, já que era previsto que o baixista entraria na justiça para reivindicar sua participação nos lucros e rendas de turnês.
De acordo com o The Tennessean, Jeremy Davis respondeu ao processo com uma reconvenção (num mesmo processo judicial, ação pela qual o réu, simultaneamente à sua defesa, propõe uma ação contra o autor), e agora briga para definir se era sócio de Hayley Williams e Taylor York na empresa Varoom Whoa – criada pela vocalista para administrar os negócios da banda -, ou se sua participação era como músico contratado.
O baixista alega que Taylor York só entrou para a parceria da empresa em 2008, sendo antes considerado, também, um músico contratado, e que a única a possuir contrato com a Atlantic Records era Hayley Williams – que administrava o pagamento dos membros da banda -, mas que a Varoom Whoa foi fundada com a ajuda de Jeremy Davis.
“No entanto, como ela queria criar um sentimento de camaradagem entre a banda, em sua direção, o salário dos músicos incluía também uma parte dos lucros de Hayley Williams.”, diz o processo inicial. “Posteriormente à criação da empresa, Davis, Williams e York decidiram dividir igualmente todos os lucros líquidos gerados pela parceria, de qualquer e toda fonte, mas não limitados ao acordo com a Atlantic Records.”
Jeremy alega que foi responsável pela tomada de decisões, incluindo contratação de assessores, músicos, além de criar e gerenciar a encenação e a iluminação de turnês, bem como uma série de outras funções.
As informações sobre o processo foram confirmadas pelas fontes Alternative Press, Diffuser FM, Absolute Punk, Dead Press, My Informs e ROCKSOUND.
Em 2010, os irmãos Josh e Zac Farro fizeram acusações parecidas contra Hayley Williams, ao deixarem a banda. Em uma publicação, Josh alegou que o Paramore era um “produto fabricado por uma grande gravadora, que se movia de acordo com os sonhos de Hayley”, e que a forma de administrar a banda havia sido modificada pela vocalista e por Jeremy Davis. As alegações do ex-guitarrista foram, agora, removidas de seu blog, joshnfarro, e este publicou, em seu Twitter, uma foto em que aparece dando entrevista para o jornal The Tennessean, que foi a primeira fonte a publicar sobre o processo judicial.
Foi ótimo conversar sobre música com o @ItsDavePaulson para uma matéria do @Tennessean. Obrigado novamente
O caso ainda não foi comentando pelos atuais membros do Paramore, que se preparam agora para embarcar no Parahoy. Em breve, atualizaremos o site com novas informações.
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Os caras querem reivindicar direitos depois de já deixarem o grupo, abandonam a banda e fãs pra fazer coisas solo e esperam sair pra ficar revisando essas parada porque eles saem mas continuam querendo o lucro do que ficou, aff
(pq eu to comentando isso hj? Já faz 1 ano a publicação me ajuda)
Estou sentindo uma treta.
Tá ficando fora de controle isso… Sei lá, ainda lembro de boa parte, se não toda, da minha adolescência ouvindo Paramore, pulando, gritando, cantando junto, conhecendo dezenas e dezenas de outros fãs pelo Brasil e pelo mundo. Era algo puro, era simplesmente música de verdade. Turnês, álbuns, shows, etc.
Agora é só um punhado da banda, e brigas e mais brigas, na justiça e entre eles. Mal eles sabem que isso nos destrói como fãs e admiradores do trabalho deles… Amo todos eles, e continuo admirando, por mais que briguem, nada apaga o que eles escreveram e significou para nós, mas é difícil se posicionar, ou simplesmente apontar o dedo. Enfim, que resolvam seus problemas e que todos saiam bem e sigam seus caminhos.
Só queria que eles lembrassem disso… “Tu te tornas eternamente responsável por tudo aquilo que cativas”. As brigas podem ser recentes, mas o amor que sentimos por eles é maior e mais antigo que qualquer desavença.
Vida longa ao Paramore.
Paramore is (still) a Band! Ou pelo menos continuará sendo em nossos corações.
Business minha cara, business. Paramore não é exceção. A banda pode passar uma imagem em cima do palco para os fãs, mas só Deus sabe o que é que se passa nas entranhas da banda.
Mais ou menos isso mesmo