A segunda edição do Parahoy! está chegando!
Em março de 2016 o Paramore embarca em um cruzeiro de luxo com seus fãs e outras bandas incríveis, para um destino paradisíaco: a ilha de Cozumel, no México.
E agora que vocês já conhecem o line-up, nada melhor do que saber um pouco sobre as bandas, certo?
A banda da semana é a favorita de muitos fãs de Paramore… e Hayley Williams já subiu ao palco com eles para cantar a faixa ‘Bury It’!
CHVRCHES:
Em pouco mais de 12 meses a CHVRCHES surgiu de lugar nenhum para estar presente em todos os cantos.
Há muito com o que se atualizar desde que eles postaram sua primeira música – Lies – online em maio/13, que ficou entre as cinco mais da BBC Sound em 2013 e lotaram turnês, sendo a atração principal no Reino Unido e Estados Unidos (na mais recente turnê pelos EUA eles tocaram para quase 20 mil pessoas em 18 shows), uma triunfante apresentação no SXSW, que ganhou um prêmio e uma sequência de shows em estádio com Depeche Mode, isso só para citar algumas coisas.A expectativa em torno da música de estréia foi reforçada pelo fato de que não havia muito mais que uma foto da banda. Quem estava anonimamente contorcendo o legado da música eletrônica em novos formatos surpreendentes?
Lauren Mayberry, Iain Cook e Martin Doherty não estavam sendo deliberadamente tímidos, eles só estavam dando duro no trabalho, captando um som que na tradição de todas as grandes químicas musicais surpreendeu até mesmo a banda que as fez.“Lies” foi seguida no verão por “The Mother We Share” — uma eufórica peça de synthpop, habilmente trabalhada com um caloroso centro emocional, que capturou a imaginação de um milhão de ouvintes e fez com que a banda saísse das sombras para colocar nomes aos rostos. Ambas as canções, juntamente com “Recover and Gun”, contida no ansiado álbum de estreia da CHVRCHES, “The Bones of What You Believe”, já disponível.
O álbum foi produzido pela banda e gravado no Estudio Alucard de Cook, em Glasgow, antes de ser mixado por Rich Costey (responsável por materiais de bandas como Nine Inch Nails, Rage Against The Machine, Arctic Monkeys, Sigur Rós). “Para mim, somos uma banda indie”, diz Doherty. ” As guitarras são apenas substituídas por teclados — queremos um som pesado.” A magia peculiar da banda está em sua justaposição de alegria e dúvida — são músicas robustas, canções pop cheias de cor que revelam questões da humanidade, reforçadas pela pureza da voz de Mayberry.
Cook e Doherty viram o mundo eletrônico desenvolver instrumentos mais tradicionais. Cook, que também escreve para a televisão e cinema, tocou com a banda escocesa alternativa Aereogramme, que era metade de sua incarnação posterior na The Unwinding Hours, enquanto Doherty tocou teclado para a The Twilight Sad. Nenhum deles fez música que soasse parecida com essa, até que Mayberry — então trabalhando como jornalista de música, enquanto cantava com o coletivo de Glasgow — acabou ajudando com uma canção demo.
“Eu estava atrasada, não conhecia o caminho, era um ônibus de domingo, não foi um bom começo!”, ela lembra — “E isso vai soar estranho”, Doherty corta a fala, “mas após trinta segundos ouvindo ela cantar conosco, eu sabia que era algo especial. O alcance, o tom, a maneira com a qual a voz funcionava sobre as melodias sintéticas — foi imediato. Eu já havia escutado sua voz antes e já gostava, mas queria fazê-la sair de sua zona de conforto. E agora há um poder no vocal que inicialmente nós não havíamos ouvido.”.
Durante sua recente turnê como atração principal, a voz de Mayberry — como um corte de vidro, um soprano de ficção-científica rodeado com o calor dos tons de Glasgow — se tornou uma força formidável. No palco, Cook e Doherty ficam atrás de dois bancos com sintetizadores analógicos ligados por um controlador que os permite acessar a máquina um do outro e encaixar suas explosões brilhantes de som. Sua interface analógica-digital lembra seus heróis dos anos 80, Prince e Depeche Mode, mas eles trabalham com a era de abrangência musical onde têm experiência sobre o trabalho de Kieran Hebden e o espírito de celebração de LCD Soundsystem.
As doze canções que compõe “The Bones of What You Believe” estão linkadas por sua humanidade, mas as letras de Mayberry são abstratas e estranhamente inspiracionais. “Com dentes nós chegamos até aqui/Eu vou colocar isso na garganta e fugir”, ela canta em “By The Throat”: em todo o lugar, a imagem de carne e sangue, do amor e da esperança esfregam-se contra os agressivos sintetizadores de Doherty e Cook e as barulhentas fanfarras.
Em “You Caught The Light”, Doherty faz os vocais principais e a guitarra de Cook é remanescente de Simple Minds ou The Cure — um indie rock dentro do mundo eletrônico. Em “Science and Visions” (“um tipo de história de ficção-científica sobre stalkers”, Mayberry ri), — sua voz que soa como a de um rapaz que canta em coral — se define em uma paisagem escura e ameaçadora com um toque de techno; em “Lungs”, a melodia doce recebe um ataque de um baixo e guitarra ríspidos.
“O contraste entre a melodia — fazendo ela doce e ríspida ao mesmo tempo — é a chave”, diz Mayberry; Cook adiciona: “Procuramos inserir uma pegada agressiva sempre que havia essa doçura nos vocais — gravitamos em torno desse equilíbrio.”
Acima de tudo, o álbum é caracterizado pela paixão, com Cook e Doherty retendo sua magia por muitas vezes, para deixar que a melodia fale por si mesma.
Esse equilíbrio sutil é o som da experiência — três músicos que estão infinitamente animados com o som que eles descobriram, mas que claramente estarão nessa por um longo tempo.
A Sixthman, responsável pelo cruzeiro, preparou uma playlist no Spotify com músicas de todas as bandas que estarão no barco. Confira:
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5 Replies to “Conheça CHVRCHES, a banda eletrônica escocesa que marcará presença no Parahoy!”