Na última quarta-feira (24) foi divulgada a entrevista de Hayley para o canal She Shreads, direcionado a mulheres pertencentes ao mundo da música, seja na frente dos palcos ou nos bastidores.
A entrevista pode ser conferida abaixo, e destacamos, em resumo, alguns pontos principais sobre o Paramore:
• Hayley falou sobre o início do novo ciclo de gravação do Paramore, que, como publicamos anteriormente, já começou. A vocalista disse que tem estado bem e aproveitado os últimos momentos de calmaria em casa, antes de começar o período de lançamentos, turnês e divulgações, mas que também se sente de luto pelo tempo que passou [durante a pandemia], e por isso está animada para voltar.
• Hayley diz que muito do sucesso do que ela faz (Good Dye Young e Paramore) vem da experimentação, que ela nunca sabe o que vai funcionar até tentar, e que isso faz parte do processo criativo. Ela diz que, muitas vezes, o Paramore decide fazer coisas “no último minuto”, e que os agentes da banda dizem “ah, não! Por que vocês estão nos dizendo isso em cima da hora?”, mas que isso é bom porque estão seguindo o que acreditam e sendo espontâneos.
• Ainda sobre espontaneidade, ela diz que não entendeu, no começo da banda, quais eram as ideias dos agentes que gostariam que ela seguisse uma carreira solo, sem os meninos. Ela disse que ela estava em uma banda com eles e só aceitaria assim, e que o público não compraria o projeto “falso” que eles estariam tentando vender caso fosse só ela, porque ela precisa dos companheiros de banda para manter a autenticidade e o público sempre sabe quando um trabalho é verdadeiro e vem do coração.
• Ela disse que entende que precisa das redes sociais para conversar com o público e com os amigos, e que essa é uma forma de manter todos atualizados e que foi muito boa durante a pandemia, tanto para ela quanto para outros artistas; mas que ela não consegue mais lidar com o estresse, e tem conversado com a equipe da banda para pensar em formas de não perder o contato com os fãs.
• Dessa forma, ela diz que pensa em voltar com os blogs [como fazia com o LiveJournal], para continuar engajando com quem acompanha a banda.
• Ela também falou sobre a conciliação entre o Paramore e a Good Dye Young, que, segundo ela, precisam estar em equilíbrio para que não ocorra muita interferência entre os dois projetos. Ela tem tentado afastar a empresa da banda, mas entende que, em muitos momentos, os projetos irão colidir. Ela quer deixar a Good Dye Young dar os próprios passos para ver como as coisas funcionam, e não quer que a marca seja conhecida como “a marca da Hayley”, mas que ganhe nome como a Manic Panic ganhou, e acredita que estejam no caminho devido aos projetos que fez com Brian, à intuição que os dois têm e à parceria com a Sally Beauty.
Em relação à Good Dye Young, provavelmente em referência ao ocorrido com os fãs brasileiros, Hayley falou que entende que a companhia precisa aprender com os próprios erros e que isso faz parte de um crescimento, e que foi assim também que ela e Brian construíram lentamente as bases da empresa: consertando o que não deu tão certo quanto eles imaginavam e reconstruindo tudo de outra forma, com outras ideias. Ela menciona alguns funcionários e diz que estão lá desde o começo e entendem sobre os valores da marca, e que acredita que eles também podem aprender e crescer junto com a GDY.
Hayley diz também que, geralmente, quando encontra um problema, ela tem uma “resposta de fuga” que a faz querer desistir de tudo, mas que tem aprendido a encarar as coisas de frente, como deve ser, e que erros fazem parte desse processo porque é humana e ainda não tem todas as respostas, assim como ninguém tem. Também diz que é parte do trabalho dela, como pessoa pública e responsável por uma empresa, admitir quando errou e ter consciência disso; tanto o Paramore quanto a GDY passaram por erros, e ela sente que faz parte de um desenvolvimento dizer “poxa, não era essa a direção que queríamos tomar ou esse erro que queríamos cometer”.
Ela sente que ter uma empresa abre caminhos para que as pessoas possam se expressar ainda mais, e entende a responsabilidade de proteger o que ela defende, e que isso envolve diferentes comunidades.
E aí, o que acharam da entrevista? Animados para o P6? Conta pra gente nos comentários!
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