Através do estúdios de Ryan Seacrest, o Paramore visitou o Hospital Infantil da Filadélfia onde conversaram com os pacientes, responderam a perguntas, e participaram de uma sessão de autógrafos.
Confira o vídeo, a entrevista traduzida e as fotos, abaixo:
O Hospital Infantil da Filadélfia (CHOP) estava animado por receber o Paramore no Seacrest Studios. A banda, que está atualmente em turnê com o Fall Out Boy, passou para uma visita, além de responder algumas perguntas dos pacientes. Taylor York, Jeremy Davis e a vocalista Hayley Williams participaram de uma entrevista e tiraram fotos, antes de realizar o show em Camden, NJ.
Jeremy: Sou o Jeremy!
Taylor: Meu nome é Taylor!
Hayley: E eu sou a Hayley, canto no Paramore. Oi!
J: Olá!
Paciente: Por que você gosta de trocar a cor do seu cabelo o tempo todo?
H: Bem, eu fico entediada, estávamos falando sobre isso agora pouco […] eu fico muito entediada, tipo, se eu ficar com uma cor por muito tempo eu começo a pensar “Talvez devesse tentar outra coisa”, sabe? E acho que para mim, “cor de cabelo” se tornou uma forma de expressão, além de ser muito divertido, me divirto muito.
Paciente: Qual super-herói vocês seriam?
T: Eu seria o Super Homem, só para poder voar. Parece ser muito bom.
H: Eu seria a Hit Girl (Kick-Ass), eu a acho muito durona, e ela tipo… Sabe… Só vai para a escola e tal, é uma garota normal de dia, e de noite é mais forte.
J: Eu gosto do Batman, ele é incrível.
Entrevistador: O que você acha que aconteceria se encontrasse o Batman?
J: Espera, o quê?
H: Não deveria ser tão louco uma garota estar em uma banda, eu acho que as garotas têm um ponto de vista muito diferente, obviamente, do que os garotos, […] quando escrevemos letras de músicas ou quando fazemos música… mas, eu acho que as garotas são tão fortes, sabe? E as garotas podem fazer música, tocar guitarra e bateria, além de cantar, tão alto e tão bem quanto garotos.
Paciente: Vocês gostam de fazer a turnê com o Fall Out Boy?
J: É muito legal porque nossos fãs parecem gostar de ambas as nossas bandas, e os fãs deles também parecem gostar da gente.
Paciente: Diga pra eles que eu mandei um “oi”!
H: Faremos isso!
T: Foi a primeira vez que nós meio que nos sentimos “desacorrentados” […] e tipo, nós três pudemos ter nossa própria voz, e bem, é como comer na cozinha, as coisas se tornam um pouco mais difíceis do que se fosse de outro jeito, então pudemos experimentar e ter um visão mais unificada das coisas. Mas sinceramente, nós nos divertimos com isso, acho que foi a maior diversão que já tivemos escrevendo ou gravando um álbum, e acho que… eu sei que nós conseguimos ouvir isso em nossas músicas, e espero que as pessoas possam ouvir que é genuíno.
J: Não tínhamos ideia do que viria depois, e eu adorei essa sensação, de não saber o que vem pela frente, sabe? Sendo músicos, naturalmente, você quase sempre consegue saber o que virá pela frente, mas quando isso te surpreende, é algo incrível.
Entrevistador: Eu sei que vocês começaram quando eram muito jovens também, como vocês encorajariam as pessoas a tomarem estes primeiros passos, até realmente se aprofundarem em algo que amam e são apaixonadas em fazer, mesmo que isso possa ser desafiador?
T: Muitas pessoas têm medo de falhar, eu sei, eu mesmo tenho muito medo disso… mas acho que quando você quer se tornar um artista, um escritor, um criador, desenhista ou seja lá o que for, você não pode ter medo de falhar, de fazer algo que você não gostará ou que no momento você não acha legal, porque isso… bem, isso é o que abre portas para se encontrar como artista, e criar algo bonito. Muitas vezes você olha para trás, para as coisas que não conectou naquele momento, e você vê a boa parte disso, como te ajudou. Então acho que muitas vezes, o medo de falhar impede as pessoas de continuarem em frente, criando, e… a falha é uma das coisas mais importantes para ensinar um artista.
Fiquem ligados no Paramore Brasil!